quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Igreja entre aspas: somos pedra ou gente?

VEM AÍ, O SEGUNDO LIVRO DA EDITORA GRAFAR:



A igreja de Cristo, originalmente “gente”, passou a ser mais do que apenas o grupo dos seus seguidores espalhados pelo mundo. Ela foi transformada em "pedra”, ela se tornou em pessoa jurídica que precisa ser mantida. A manutenção da instituição é o que consome a maior parte dos seus recursos. Até mesmo a sua missão de “fazer discípulos” (de Cristo), tornou-se para ela em necessidade de “fazer fiéis” (da instituição) para dar conta da sua manutenção e de seus projetos. Assim, mesmo que não expresso e muitas vezes nem desejado, a sua prioridade está voltada ao “ser pedra” em detrimento do “ser gente”.
O autor identifica corajosamente essa situação em nossas igrejas, aponta para as consequências dessa inversão de valores e estimula a autocrítica tanto das instituições quanto dos seus “fiéis”, com o objetivo de reaproximá-los do seu caráter original, de “gente”.


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E eu é quem sou a errada...


Me causa indignação e repulsa ver como um programa como o Big Brother Brasil tem uma aprovação tão grande entre o público brasileiro, a ponto de estar no ar por tantos anos. Infelizmente o que dá ibope é justamente o que o programa oferece: bebedeira, festa, azaração e briga. Com certeza se fosse uma simples competição sem estes ingredientes, não faria tanto sucesso. O povo quer ver o que vive no seu dia a dia e imaginar como seria concorrer a 1 milhão de reais com isso. Quer ver o que vive nos finais de semana e imaginar o quão seria bom viver todos os dias da sua vida desta maneira.

Me causa indignação e repulsa perceber o que realmente as pessoas gostam. Saber que uma música medíocre como essa do Michel Teló faz sucesso mundo a fora, dá vontade de gritar pra Deus parar o mundo porque eu quero descer. Programas de quinta categoria como o Zorra Total ou O Melhor do Brasil (que se o que passa nesse programa for o melhor que nosso país tem, me dá vergonha de ser brasileira) me deixam de cabelo em pé.

E o pior de tudo é que a grande maioria acha que a errada sou eu que quero e busco todos os dias uma vida com sentido e plena liberdade que Cristo dá. Que a errada sou eu em saber que Cristo me dá a liberdade de dizer não para estas coisas e pensar de uma forma diferente. Em saber que Deus em sua imensa graça me dá uma vida muito mais interessante e completa do que toda essa futilidade propagada por todos os cantos do planeta. Em saber que eu não preciso dessas coisas para sobreviver. Em saber que eu não preciso ir de festa em festa, de bebida em bebida para ter um pingo de felicidade. Em saber que eu não preciso ficar com todos os homens e mulheres que aparecem na minha frente pra achar que eu sou amada, ou apreciada. Eu preciso sim daquilo que eu tenho: Cristo na minha vida. E isso me basta.


 Me chamem de errada, me chamem de careta. Tudo bem, eu não me importo. Prefiro assim do que o contrário.