Tenho me questionado
nos últimos tempos se vale a pena fazer o bem às pessoas. Como
pessoa e principalmente como cristã, sou desafiada a diariamente
fazer o bem a todos, sem me importar com o retorno que o outro vai
me dar, se me der algum. Confesso que tem sido difícil esta
caminhada. Em primeiro lugar porque por mais que eu não queira me
importar com o retorno da pessoa a qual faço o bem, eu me importo.
Luto constantemente para não ter esta expectativa, e muitas vezes
até por um momento consigo não senti-la, mas quando percebo
novamente estou esperando algo em troca.
Em segundo lugar porque
a ingratidão das pessoas no geral tem sido muito grande. Todo mundo
está tão preocupado com o seu próprio mundo, com os seus próprios
sentimentos e muitas vezes não se percebe o bem que o outro faz para
si. Percebemos a ingratidão na falta de um obrigado ou simplesmente
em qualquer demonstração de gratidão, que seja por um olhar.
Talvez o mundo consumista e narcisista tenha nos tornado frios para
este tipo de atitude ou sentimento. É meio vergonhoso até
reconhecer a ajuda do outro, porque muitas vezes nesta atitude
acabamos reconhecendo que não conseguimos fazer algumas coisas
sozinhos.
Em terceiro lugar
porque queremos desesperadamente ver frutos do nosso trabalho e
muitas vezes não vemos. Ou vemos e não nos contentamos com os
poucos frutos e queremos ver mais. Acabamos nos esquecendo, ou não
querendo aceitar (não sei), que nós plantamos mas quem faz crescer
é Deus na hora que lhe apraz. Não temos a paciência de esperar, ou
a confiança de que Deus age, ou a certeza de que ele o faz de acordo
com a sua vontade.
E eu acabo me
questionando: Será que vale a pena?
Certo dia estava
preparando um estudo bíblico e Deus respondeu a este meu
questionamento muito claramente. O texto era de Gálatas 6. 7-10. Ali
Paulo fala de que aquilo que o homem semeia é o que colhe. O
versículo que saltou aos meus olhos (e ao meu coração) foi o 9: “E
não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos,
se não desanimarmos” (NVI). Foi ao mesmo tempo um tapa na cara e
um alento ao coração. Um tapa na cara pois eu estava extremamente
desanimada com os eventos diários de ingratidão e me questionando
pra valer se valia a pena continuar dessa forma. Um alento ao coração
por me lembrar novamente que Deus está no controle da situação e é
ele quem faz a árvore germinar e dar os seus frutos e no final das
contas, a glória por isso é do próprio Deus e não minha...
confesso que as vezes me esqueço disso. Me “restou”, então,
pedir perdão a Deus e dar glórias a ele e dizer no final das
contas: Sim, vale a pena. Mesmo quando tudo parece contrário e as
pessoas parecem não se importar, vale a pena continuar a fazer o
bem! Vale a pena porque quando fazemos o bem glorificamos a Deus e
isso basta.
Que Deus me ajude, te
ajude, nos ajude neste caminhada...
ola, tbm escrevi sobre a ingratidão, e tenho percebido é algo quem vem acontecendo muito no meio evangélico, quando isso vem de alguem nao critão é facile entender, mas quando vem de Cristão é muito dificil, provavelmente e falha no carater.
ResponderExcluirMas um pastor me disse que a ingratidão é algo que aproxima muito o homem de Satanas.
http://gianedejesus.blogspot.com
É, infelizmente isso acontece entre os cristãos também. Com certeza a ingratidão afasta as pessoas de Deus, mas é bom saber que Deus está no controle da situação e que ele trabalha na vida das pessoas de acordo com a sua vontade...
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